Nova urna eletrônica, que deve ser usada em 2022, é apresentada pelo TSE

A nova urna eletrônica, que será utilizada a partir do ano que vem, foi apresentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o TSE, a máquina é “mais segura e trará novos recursos de acessibilidade”. O atual modelo de urna eletrônica que os eleitores votam é de 2015.
Uma das críticas das pessoas que defedem o voto auditável é a segurança da urna. De acordo com Tribunal Superior Eleitoral, somente o sistema desenvolvido pelo TSE e certificado pela Justiça Eleitoral pode ser executado nos equipamentos.
“A urna utiliza o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais”, explicou o TSE, em nota informativa.
Além disso, o órgão ressaltou que é quase impossível ocorrer fraude no equipamento, pois as urnas eletrônicas “não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth”.
Porém, de acordo com Carlos Rocha, líder do desenvolvimento e da fabricação da urna eletrônica nos anos 1990, o problema de segurança não foi tratado até hoje: “O alto risco de manipulação dos resultados da eleição, sem deixar nenhum rastro”, explicou.
Para Rocha “o modelo do equipamento é irrelevante. Não há sistema 100% seguro.”
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