PODCAST DO LINHARES
SIGA O PODCAST DO LINHARES NAS PLATAFORMAS. clique na imagem do player que preferir e faça a inscrição.

VEJA TAMBÉM
- Quatro detentos fogem de prisão de unidade prisional do Maranhão
- AL aprova uma série de projetos e praticamente zera a pauta
- Gaeco realiza operação em Viana, Cajari e Matinha
- Vereador de Matões cobra Flávio Dino por redução de efetivo da PM
- Líder do Comando Vermelho é preso em Ribamar
- Criminosos são presos após tentativa de assalto com reféns
José Linhares Jr, gostaria de elogiar sua coerência e sobriedade ao tratar o fato narrado. Terrível é o sensacionalismo que a policial Tatiane está fazendo e pior ainda, é ver como algumas instituições sérias como a OAB se deixaram ludibriar por tal discurso, saindo em defesa da PM sem conhecer todos os fatos ocorridos durante a prisão da mesma e os autos do procedimento lavrado. Gostaria de colaborar com sua narrativa explicitando outros dados que talvez a sociedade não tenha conhecimento e a imprensa esteja “deixando de lado”. Durante o serviço, diante da extrema necessidade de prolongar o serviço naquela noite, o oficial no comando veiculou pela rede de rádio da PM que tal prolongamento posteriormente seria recompensado com folga ou valor pecuniário aos policiais. Necessário se faz dizer ainda que durante o serviço de policiamento a PM normalmente fornece água, tempo de descanso e as vezes o lanche. Porém ninguém está mencionando que na verdade quando são fornecidos água e lanche, o gasto do dinheiro público foi duplicado, pois cada policial, civil e militar, recebe TODO MÊS no contra cheque o valor de R$ 300,00 (trezentos reais) no caso da PM, para CUSTEAR SUA ALIMENTAÇÃO DURANTE O SERVIÇO. Assim o Estado se desobriga de tal fornecimento durante o serviço. Todavia, a PM ainda assim na maioria dos policiamentos, fornece água. Quando não tem o lanche, é disponibilizado ao PM um tempo de descanso para a aquisição do lanche, uma vez que o dinheiro vem no contra cheque. Outra fato que estão imoralmente usando para comover a opinião pública é a questão da criança ainda ser amamentada. O filho da PM tem mais de 02 (dois) anos e todos nós sabemos que o leite materno deve ser A ÚNICA FONTE de alimentação durante os SEIS PRIMEIROS MESES, para tanto as policiais tem direito à licença maternidade. Sendo assim, o seu filho com certeza não se alimenta exclusivamente do leite materno, e sim também de outros alimentos que não dependem somente da sua mãe. Concluindo o raciocínio, a soldado Tatiane realmente deveria conhecer melhor a corporação a qual escolheu para ganhar o seu sustento, onde fez o juramento de DEFENDER A SOCIEDADE MESMO COM O RISCO DA PRÓPRIA VIDA, imagine em detrimento de questões pessoais.
Boa tarde! Ouvi atentamente a sua posição, Linhares. Pra alguém que “estudou filosofia”, imagino que deve se julgar um humanista. Dai meu estranhamento por vc dizer ser MERECIDA a prisão da policial em questão. Merecida? Não se prende uma pessoa porque ela merece. Merecimento nem sequer é critério legal autorizador de uma prisão. Prende-se porque houve o cometimento de transgressão penal que autorize a prisão. Veja, em matéria de transgressão, a primeira a transgredir é a PMMA que atua “ilegalmente” por não dispor de uma lei que defina a jornada de trabalho do PM’s. Baseando-se, única e exclusivamente num regulamento do Exército Brasileiro, o RISG. Imagino que o senhor ignore isso. Logo, quando a policial cobra o cumprimento da escala de serviço, que estabelecia o término às 20h,ela está cobrando a coerência da PM com seu próprio cronograma. Os eventos foram programados com antecedência, portanto, não havia, não houve, situação inesperada, pois tudo foi previsto por um planejamento, que justificasse a manutenção daquele efetivo que acabara de cumprir sua escala. Se o efetivo que os deveria substituir não se apresentou, essa é uma questão que deve ser averiguada e, pelo que me consta, isso não se deu. Não ouvi, no seu áudio, nenhuma cobrança ao governo do Estado por uma Lei que defina a carga horária da PMMA e BMMA. Talvez vc ignore, mas PM’s ,pelo interior do Estado, e até na capital, se sujeitam às jornadas mais exóticas que se pode imaginar. Cada comandante de município ou de batalhão pratica os horários que melhor atende às suas necessidades. Muitas vezes, no entanto, alguns a utilizam a escala de serviço para perseguir e destruir o trabalhador policial militar. Vc deveria gritar que é inadmissível que, em pleno século XXI, trabalhadores ainda trabalhem sem direito a uma jornada definida em lei como manda a Carta democrática de 1988.
Sacerdócio? Foi assim que vc definiu o trabalho da Polícia Militar? Não, o trabalho policial não é um sacerdócio, não é algo religioso, não é uma missão espiritual ou coisa assim. Os que insistem nessa ladainha, o fazem, apenas, para que esses trabalhadores continuem convencidos de que a missão deles é maior que tudo, maior que o cansaço físico, maior que a fome, que o mau tempo, que frio, que a chuva…maior que o sentimento angustiante de ver a despensa vazia e ter de aguentar a vida com baixo salário sem reclamar. Porque está num sacerdócio. Besteira! Mil vezes não! O Policial Militar é um trabalhador como outro qualquer digno de direitos, sujeito de direitos. E tem direito a ter uma carga horária definida em Lei e que seja cumprida por todos.
Quanto às suas comparações absurdas, vc cria uma falsa relação de igualdade entre o caso em apreço com situações distintas e urgentes para reforçar seu argumento. Comparar a situação com uma perseguição, por exemplo, é no mínimo ilógico, para não dizer desonesto. É obvio que são situações distintas. E para situações desiguais, tratamentos diferentes. Acredito que seja ,penas, desconhecimento. Caríssimo, hierarquia e disciplina não são um salvo conduto para abusos e ilegalidades. E não é a primeira vez que a policial em questão se vê ameaçada e atacada em seus direitos por setores retrógrados da PMMA. Sim, A polícia é militar, mas não precisa ser desumana. Não precisa ser inimiga dos seus trabalhadores subalternos. Já não precisa, nem mesmo, ser militar. E como parte da administração pública deve ser uma serva fiel da lei, apenas da lei.
Sinto pela falta de credibilidade de Manoel Guimarães, pois seu histórico Institucional é recheado de vitimização ao ponto de falência da Associação de Timon.
Até pq trabalho, jornada, escalas extras e similares é algo que não conhece pois é um eterno usuário de “afastamento médico”.
Só ñ tem constância em doença para outras coisas….